Nem bem saiu a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizando a fusão da Perdigão e Sadia, e a dona das marcas, a BR Foods, já reage.
Uma das exigências foi que a marca Perdigão deixe de circular em várias categorias de produtos por até cinco anos. A BRF - Brasil Foods nunca quis abrir mão da Perdigão, então, agora, vai ter de limitar sua presença na gôndola.
Em compensação, a joia da coroa, que é a marca Sadia, segue intacta. E, mais do que isso, ganha uma força, com uma nova linha de lácteos. Chega hoje aos supermercados uma linha de queijos, entre as variedades clássicas de prato e mussarela, com a marca Sadia.
Como brinca um executivo da companhia: “já que somos líderes em presunto, faz todo o sentido também estar no segmento de queijos com a marca Sadia. Queremos ser os reis do misto-quente.”
A aprovação da fusão com restrições fará a BRF arcar com um custo bem maior do que esperava quando encaminhou o pedido ao Cade, reconhecem seus executivos. A expectativa era que o processo fosse mais rápido e sem tantas restrições.
Para atender às determinações do órgão antitruste, a empresa terá de se desfazer de cerca de R$3 bilhões do faturamento anual que gira em torno de R$26 bilhões. Além de marcas, terá de vender fábricas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:
Agência Estado. Pela redação. 14 de julho de 2011.
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