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Brasil Foods põe em risco verba publicitária


Sexta-feira, 22 de julho de 2011 - 09h33

A Sadia aplicou por volta de R$70,5 milhes em publicidade no ano passado, destacando-se como uma das 300 maiores anunciantes do Brasil em 2010. J a BRF Brasil Foods investiu R$30 milhes em anncios no mesmo perodo, segundo o ranking Agncias & Anunciantes, do Meio & Mensagem. Ou seja, R$100 milhes para divulgar aves, sunos e pratos prontos congelados na TV, no rdio, na internet, na mdia impressa e nos pontos de venda. A Perdigo, em meio ao processo de fuso, sequer constou do ranking do ano passado. O futuro desta verba, no entanto, ningum sabe qual ser a partir de 2012, ano em que a BRF passa a atuar sem 12 marcas e com a Perdigo literalmente na geladeira. A aprovao da fuso com restrio da Sadia com a Perdigo, que resultou na criao da BRF, virou alvo de especulao no mercado publicitrio. Como a marca Perdigo foi punida pelo Cade (Conselho de Administrativo de Defesa Econmica), com poucos produtos nas gndolas nos prximos cinco anos, a primeira pergunta que se faz : o que acontecer com o bolo direcionado s campanhas da marca? E mais: qual ser o futuro da agncia que atende a Perdigo? Ou seja, Young&Rubicam. Alm da DPZ, hoje da Publicis, e da DM9DDB, que atendem a Sadia. Segundo uma funcionria da Young&Rubicam, o assunto ainda no foi tratado, uma vez que as mudanas s comeam a ser aplicadas em 2012. A possibilidade do investimento ser direcionado a outros produtos existe, de acordo com a fonte. Agora, basta saber qual ser a estratgia da BRF em relao Perdigo. Se ela no investir, corre o risco de a marca cair no esquecimento do pblico. Se aportar muito dinheiro na Perdigo, pode manter o nome e seus produtos "aquecidos" na mente do consumidor at o retorno total da marca, em 2016. " uma deciso estratgica da empresa, mas com certeza, caso ela queira manter essas marcas, precisar continuar investindo em campanhas para guardar a lembrana do consumidor", diz Denise Von Poser, professora de comunicao com o mercado na ps-graduao da ESPM. Fonte: Brasil Econmico. Por Mariana Celle. 21 de julho de 2011.
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