Embora o Brasil não venda carne suína para a União Européia, indiretamente o bloco pode atrapalhar produtores e exportadores em tempos de crise. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Pedro de Camargo Neto, economia turbulenta pode gerar queda de consumo e excedentes eventualmente exportados por valores abaixo da cotação externa. "Por enquanto, isso não aconteceu, mas é uma possibilidade." Por hora, nem o embargo russo prejudicou a performance nacional no primeiro semestre. Se o volume caiu 1,05% para 266.853 toneladas, a receita cresceu 11,18% para 735,2 milhões de dólares. Nem a Rússia decepcionou ao comprar 108.663 t por 339,4 milhões de dólares no período.
A exemplo do que fez com a carne bovina, o Brasil está desconcentrando a exportação de suínos. A dependência da Rússia caiu de 70% para 40,72%, Hong Kong cresceu, e China e Japão são mercados promissores.
Fonte: Correio do Estado. Pela Redação. 5 de agosto de 2011.
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