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Scot Consultoria

Produtor reconhece valor agregado na semente


Segunda-feira, 17 de outubro de 2011 - 09h08

O tcnico da Monsanto, responsvel por traduzir o valor agregado em cada centmetro de pesquisa realizado pela multinacional, Gary Barton, explica que so necessrios cerca de dois anos para se encontrar o gene desejado e introduzi-lo na clula, o que vai totalizar cerca de dez anos de pesquisa at a comercializao das sementes modificadas. Ainda como observa, muito dos experimentos ainda em estufa em Chesterfield, estaro venda no Brasil entre 2020 a 2030. Hoje aposentado, o funcionrio responsvel pelo tour no laboratrio, diz com orgulho que a tecnologia adotada pela Monsanto no seu laboratrio de DNA a mesma de ponta utilizada para o mapeamento gentico de seres humanos na busca dos genes. um trabalho de muita pacincia para se encontrar o Pel da soja, do milho, do algodo... Ou seja, encontrar o que h de melhor nos genes para se promover o melhoramento das plantas. Num breve histrico, Barton lembrou que a primeira clula vegetal modificada pela empresa foi a Petnia em 1982. Depois veio o tomate. Em 1989 comearam os estudos com algodo e a soja e somente em 1996 houve a aprovao para comercializao da soja Roundup Ready (RR), nos Estados Unidos. Barton conta que a Monsanto tem trazido os fazendeiros para dentro do laboratrio, no apenas para um intercmbio de informaes e assim traar as novas estratgias de estudos da empresa, como tambm para mostrar toda a tecnologia embutida em cada semente e com isso promover a compreenso do pagamento dos royalties. Quando se entende o processo da tecnologia, se entende todo o resto. E o tour realizado por grupos de produtores brasileiros - nesta temporada 2011 a Monsanto levou cerca de 350 de todas as regies do Brasil - parece ter atingido o objetivo. O produtor Osmar Luiz Giovelli, de Guarani das Misses, no Rio Grande do Sul, passou a ver a questo dos pagamentos dos royalties de outra forma. Foi uma visita fantstica. Agora sabemos o que est por vir, principalmente ao milho e soja. A Monsanto est investindo de forma macia para atender s necessidades do campo, principalmente o Brasil. Os estudos so um divisor de guas e tivemos a oportunidade de conhecer essa revoluo tecnolgica que est vindo. Temos o que o mundo precisa e teremos o que precisamos para produzir cada vez mais. Conhecer as pesquisas das estufas aos campos experimentais foi o ponto chave para se entender o porqu dos royalties. Sem investimento no h pesquisa e sem pesquisa no h revoluo ou avanos. Fonte: Dirio de Cuiab. Por Marianna Peres. 17 de outubro de 2011.
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