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Programa para induzir chuva na região oeste é firmado com empresas e cooperativas


Quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012 - 09h52

Cooperativas, empresas agropecuárias e sindicatos da região se mobilizaram e fecharam a parceria para que o projeto de chuvas induzidas aconteça no Oeste do Paraná. Dezessete patrocinadores irão contribuir por meio de um sistema de cotas, somando até o momento, R$520 mil reais. O início dos trabalhos está marcado para o dia 20 de fevereiro. A programação ainda não foi divulgada. Mais de 80% das empresas e cooperativas contatadas aderiram ao projeto, liderado pela Cooperativa Nacional Agroindustrial (Coonagro). Ainda restam algumas confirmações para que o valor total da ação, R$600 mil, seja completado. Além disso, novos patrocinadores estão sendo abordados. Neste valor, a equipe da ModClima – responsável pela tecnologia – atuará por 30 horas e dará, a título de investimento conjunto com os demais patrocinadores do projeto, mais dez horas de trabalho. Uma gota de esperança aos milhares de agricultores que tiveram a produtividade afetada pela falta de chuva na safra de verão. “Precisaríamos da chuva agora, mas se ela ocorrer no fim do mês já ajuda”, afirma o presidente do Sindicato Rural de Toledo, Nelson Paludo. Segundo ele, a expectativa maior é para conhecer a tecnologia na prática. “É um trabalho novo e ser aprovado, podemos programar a ação nos momentos certos”. Para a gerente de planejamento e administração da Coonagro, Rita Augusta de Castro, a união de todas as potências agrícolas da região tornou a proposta possível de ser realizada. “Sabemos que a princípio a iniciativa causou estranheza e incredibilidade. Mas não é mágica, é uma tecnologia testada e aprovada. O bombardeamento das nuvens não ocorre com produtos químicos e este á mais um fator interessante deste processo”. A empresa detentora da tecnologia, ModClima, já possui um projeto encaminhado, considerando o cenário da região e a demanda dos agricultores. Experiências com a Companhia de Abastecimento de São Paulo (Sabesp) e com agricultores do Oeste da Bahia e de Goiás comprovam a eficiência do bombardeamento de nuvens para a precipitação. O sucesso do processo depende da formação de nuvens. Em dias de céu limpo não existe esta possibilidade. Quando há uma nuvem propícia, um avião é enviado com o dispositivo para semeação de água potável naquele agrupamento de nuvens que estão sendo monitorados. Com isso, as nuvens são estimuladas a entrarem em processo de crescimento e posterior precipitação. Fonte: Jornal do Oeste. Pela Redação. 7 de fevereiro de 2012.
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