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Brasil e Argentina fixam cota para suínos e negociam arroz e trigo


Segunda-feira, 19 de março de 2012 - 10h03

O ministro da Agricultura do Brasil, Jorge Mendes Ribeiro, confirmou nesta sexta-feira a cota de exportação de 3 mil toneladas de carne suína por mês ao mercado argentino. Para garantir a entrada desse volume de suínos, o ministro da Agricultura argentino, Norberto Yauhar, se comprometeu a reduzir as exportações de arroz para o Brasil. "Eu bati o martelo que será uma cota de 3 mil a 3,5 mil toneladas de carne suína e que a Argentina vai baixar o volume de 1,2 milhão de toneladas de arroz para 800 mil toneladas (mensais)", disse Mendes Ribeiro, em entrevista aos correspondentes brasileiros, na embaixada do Brasil em Buenos Aires. Segundo ele, a Argentina exporta US$4 bilhões em produtos agrícolas para o Brasil anualmente, enquanto o Brasil exporta somente US$750 milhões de bens desse setor. "A vantagem argentina é bem significativa e nós não queremos prejudicar esse comércio, mas regular esse fluxo", afirmou o ministro. Ele considerou importante incluir o arroz no pacote negociado hoje, porque o volume de cereal argentino exportado anualmente é considerado excessivo. Além disso, deprime os preços e prejudica os produtores do Rio Grande do Sul (RS). "Vim tratar de suínos e arrumamos a questão do arroz. A disposição da Argentina era de não mandar arroz em fevereiro, março, abril e maio, e começar a mandar a partir de junho, julho e agosto, quando o produto brasileiro já entrou no mercado", detalhou. O ministro afirmou, ainda, que pretende incluir o trigo nessa modalidade de acordo, pois é o principal produto agrícola argentino importado pelo Brasil. "Queremos escalonar as importações para não derrubar o preço do produto nacional", explicou. Indagado sobre qual o mecanismo jurídico pretendido para induzir o comércio entre os setores privados de ambos os países, o ministro disse que, no caso da carne, o acordo será entre os importadores e exportadores. No caso do arroz e do trigo, "o acordo será governamental". "Podemos armazenar estoques, temos que ir vendo", respondeu. Fonte: Agência Estado. Por Marina Guimarães. 16 de março de 2012.
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