A família de Gilvani Bussetti possui uma propriedade de ciclo completo. Entre matrizes e leitões na engorda são cerca de 600 animais.
Há três anos, eles trabalham de forma independente e Gilvani conta que tem facilidade em comercializar o que produz, o problema é o preço pago pelo produto.
Em outra granja há 650 animais. O criador tem um contrato de fornecimento com um frigorífico do município e por causa desta exclusividade, recebe um pouco mais do que os outros criadores da região.
Edemilson Lazzari está recebendo R$2,10 pelo quilo do animal vivo, mas ainda assim, considera o valor insuficiente para bancar os custos de produção.
E a insatisfação não envolve apenas produtores independentes. Jandir Dal Vesco é integrado a uma cooperativa e já decidiu: vai abandonar a atividade.
Ele possui 100 matrizes, que produzem em média mil leitões a cada quatro meses. Jandir repassa os leitões para a agroindústria com 21 dias e está recebendo 20% menos do que recebia no mesmo período do ano passado.
Para Mário Lanznaster, presidente de uma das maiores agroindústrias do setor, a Aurora, o setor vive uma crise.
Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 22 de abril de 2012.
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