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Scot Consultoria

Consumidor deve sentir impacto da seca nos preços em 2013


Sexta-feira, 27 de julho de 2012 - 08h39

O departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve inalterada a sua projeção para a inflação dos alimentos em 2012. O órgão projetou, no entanto, que a disparada nos valores dos grãos devido à seca deve começar a impactar os consumidores em 2013.

Segundo previsões divulgadas nesta quarta-feira (25/7) pelo órgão, o preço dos alimentos deve subir entre 2,5% e 3,5% em 2012. O intervalo não apresenta alteração em relação à projeção anterior, divulgada em junho. Mas, em sua primeira estimativa para 2013, o USDA disse esperar que o preço dos alimentos suba entre 3% e 4%.

Para economistas, a seca que atinge o meio-oeste dos EUA e têm puxado para cima o preço do milho, da soja e do trigo acabará aumentando os valores da carne e de outros produtos.

O USDA reduziu em meio ponto porcentual a sua perspectiva de inflação das carnes bovina e de vitela em 2012, que deve ficar entre 3,5% e 4,5%. O órgão observou que a seca está levando os produtores a vender rebanhos, aumentando a oferta de carne bovina no curto prazo.

Já a projeção para a inflação da carne de frango foi aumentada. Segundo o USDA, os preços devem subir entre 3,5% e 4,5% em 2012. Para gorduras e óleos, a estimativa de alta nos preços também foi revisada para cima. O órgão espera que os valores aumentem entre 4% e 5% este ano. Outras previsões foram mantidas inalteradas.

Segundo o órgão, o impacto da seca nos preços da carne poderá ser sentido mais adiante em 2012, mas no que tange a carnes embaladas e processadas, o consumidor deve levar entre 10 e 12 meses para perceber esse efeito. "Estamos esperando que o maior impacto da seca deva ocorrer em 2013", avaliou Richard Volpe, economista do USDA que supervisiona o relatório.

Os preços do milho saltaram cerca de 50% nas últimas semanas, impulsionados pela estiagem. No passado, aumentos da ordem de 50% nos preços do milho elevaram os preços dos alimentos em cerca de 1%, disse o economista.

Fonte: Suinocultura Industrial. Pela Redação. 26 de julho de 2012.


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