A cotação do café, principal produto do agronegócio mineiro, foi estimulada pelos efeitos negativos provocados pelas interferências climáticas. De acordo com a analista de mercado da Scot Consultoria, Pamela Alves, a tendência é que os preços do grão, que vinham apresentando queda desde o início do ano, sofram novas valorizações. As exportações mineiras de café, que no encerramento do primeiro semestre acumulavam queda de 24,37% em volume, também devem ser retomadas.
"A alta será estimulada pela redução significativa da qualidade e da oferta de grãos especiais, o que foi provocado pelo excesso de chuvas durante a colheita. Como os estoques mundiais ainda são baixos e o consumo é crescente, a expectativa é de manutenção da alta. Porém, existe receio em relação à crise financeira mundial", diz Pamela. O levantamento da Scot Consultoria mostra que os preços pagos pelo café começaram a cair em janeiro, quando a saca era comercializada em torno de R$483. Na parcial de julho, a saca foi negociada a R$405.
Fonte: Cenário MT. Pela Redação. 1 de agosto de 2012.
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