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Seca aumenta negociações no mercado futuro


Sexta-feira, 14 de setembro de 2012 - 08h48

A seca também afeta os mercados futuros. O mercado fica mais nervoso, aumentam à volatilidade, os preços sobem e as negociações têm ritmo maior.

A avaliação é de David Lehman, diretor de pesquisa e de novos produtos do grupo CME, de Chicago, principal e mais diversificado mercado de derivativos global.

As Bolsas do grupo têm ativos referenciados em taxa de juros, índices de ações, câmbio, energia, commodities agrícolas, metais, clima e mercado imobiliário.

Os preços altos de alguns produtos reduzem a demanda, levando os consumidores para outros produtos, principalmente nos agrícolas.

Lehman diz que a participação dos fundos de investimentos é grande nas negociações, mas "pesquisas indicam que não são eles que elevam os preços".

As negociações atuais de milho e trigo, por exemplo, têm aumento de 42% em relação às do ano passado. Já a soja tem elevação de 32%.

Lehman diz que "virão novidades pela frente na parceira da CME com a BM&FBovespa". Essas novidades são a adoção de listas cruzadas entre as Bolsas. Além da negociação do índice Ibovespa na CME, a BM&FBovespa trará os contratos de soja, petróleo e o S&P para o Brasil.

O lançamento de contratos futuros de Ibovespa, em dólares, na CME está programado para 22 de outubro. O Ibovespa é um índice composto por 69 ações negociadas na BM&FBovespa.

Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 13 de setembro de 2012.


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