1. O Brasil NÃO tem ocorrência de Encefalopatia Espongiforme Bovina, o mal da vaca louca.
2. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil se pronunciou hoje sobre um achado priônico em uma vaca morta em 2010 no estado do Paraná. Após análises feitas pelos laboratórios nacionais, a amostra do material coletado neste animal foi enviada a laboratório de referência na Inglaterra. Nesta amostra foi detectada a presença do príon.
3. É uma ocorrência atípica ou "não clássica", já que o animal não manifestou a doença e não morreu em decorrência dela. O que foi detectado é que ele possuía o agente causador da doença apenas.
4. Desde o surgimento da enfermidade na Europa, o MAPA trabalha em todas as frentes necessárias para impedir a entrada de BSE no Brasil:
- Controle da importação de animais, seus produtos e sub‐produtos;
- Controle de produtos utilizados na alimentação animal;
- Vigilância epidemiológica na população de risco;
- Controle de MRE (Material de Risco Especificado) na indústria.
5. O achado indica a eficiência e transparência dos órgãos de defesa e vigilância sanitária
do país.
6. A OIE, organismo internacional de sanidade animal não irá retirar a classificação de risco negligenciável do país para a EEB, o que comprova que o achado não é um caso de vaca louca, e que, portanto, não podem haver embargos ou restrições às exportações brasileiras.
7. Qualquer restrição comercial poderá ser contestada pelo país junto a organismos internacionais.
8. O animal a que se refere o achado não foi abatido para consumo humano e nunca entrou na cadeia alimentar. O achado não representa um risco para a saúde dos consumidores brasileiros ou dos países que importam carne do Brasil.
9. A carne e leite bovinos são considerados pela OIE como alimentos seguros, ou seja, totalmente isentos de risco para a população humana, mesmo quando da ocorrência de casos típicos da enfermidade em um país, o que não é o caso.
Fonte: Abiec. Pela Redação. 7 de dezembro de 2012.
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