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2013: ACCS inicia as atividades e pede cautela aos suinocultores


Terça-feira, 8 de janeiro de 2013 - 08h21

Um novo ano iniciou para a suinocultura catarinense e brasileira. Apesar das marcas tristes de 2012 não terem sido apagadas com a chegada de 2013, os suinocultores tentam acreditar nas boas perspectivas e planejar ações com cautela nos próximos meses. A ACCS - Associação Catarinense de Criadores de Suínos retoma as atividades nesta semana e pede atenção aos produtores.

Para o presidente da ACCS, Losivanio Luis de Lorenzi, a suinocultura sobreviveu e enfrentou momentos insustentáveis no ano passado. Uma parte significativa dos produtores desistiu da atividade e hoje tenta recomeçar longe da produção de suínos, mas muitos outros produtores permanecem e acreditam em uma nova fase para a suinocultura.

"Esperamos que seja o tão sonhado ano financeiro para os produtores de suínos, e para isso, é preciso analisar todos os acontecimentos, avaliar as ações com cautela para não repetir os mesmos erros, e com isso avançar nesta nova oportunidade", destaca ele.

Algumas perspectivas tornam 2013 um ano com maiores esperanças para os suinocultores, como o início efetivo das vendas de carne suína para países como os Estados Unidos, a partir de março. "São fatos positivos, mas que não podem mais interferir na realidade da produção. Para ampliar a capacidade produtiva é preciso ter garantias, certezas de vendas", reforça ele.          

"Não devemos pensar em crescimento após o pior ano da história para a suinocultura", lamenta o presidente da ACCS. Com relação às grandes decepções de 2012, Lorenzi destaca que o produtor precisa ter os pés no chão, acreditando nas certezas que a produção oferece que por enquanto apenas estão relacionadas ao mercado interno. "O ideal é manter o mesmo plantel de hoje, por pelo menos um ano, para tentar equilibrar o mercado e evitar um novo ápice da crise", completa ele.

As atenções de agentes do mercado suinícola estão voltadas ao consumo doméstico da carne e às exportações, que tiveram bom desempenho principalmente no segundo semestre de 2012. Suinocultores consultados pelo CEPEA têm expectativa de que os embarques sigam aquecidos e ajude a dar suporte aos preços internos. As notícias em relação a aberturas de mercado para a carne suína brasileira animam o setor. A China é uma das principais apostas, com possibilidade de habilitar novas plantas frigoríficas no Brasil. Outro país asiático visado pelos exportadores brasileiros é o Japão.

Fonte: Suinocultura Industrial. Pela Redação. 7 de janeiro de 2013.


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