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Negociações de grãos estão paradas no Sul do país


Quarta-feira, 9 de janeiro de 2013 - 08h20

O ano ainda não começou para o comércio de grãos. Pelo menos é o que diz o operador de mercado da corretora Granosul, Remualdo Araldi. Segundo ele, que comercializa soja e milho para clientes no Oeste do Paraná e em Santa Catarina, há três semanas a corretora não fecha nenhum negócio. "Estamos aqui para acompanhar embarques de milho em Paranaguá, de contratos que foram fechados em outubro e novembro, mas as tradings estão de férias", afirma.

De acordo com Araldi, embarques de milho serão realizados até meados de fevereiro, ainda atendendo a demanda de novembro. "Pela primeira vez, os embarques de milho enfrentarão a concorrência com o complexo soja quando a colheita da oleaginosa começar na região", afirma. Neste ano, até novembro, o Brasil exportou 17 milhões de toneladas de milho, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic). A expectativa é que o volume atinja 24 milhões de toneladas no ano, ante 9,5 milhões de toneladas em 2011.

Diante da falta de compradores para a soja, Araldi só tem preços de referência para o milho. "Os compradores querem pagar R$31 a saca e os produtores pedem R$32". Se tivesse soja disponível no mercado, o operador calcula que o preço estaria próximo a R$60 a saca. "Mas é um valor estimado por mim e não uma referência do mercado paranaense", alerta. Para ele, as negociações com soja começarão a acontecer em duas semanas, quando ficarem mais intensas as colheitas em Mato Grosso e acabarem as férias das principais empresas do setor. "Esse período de paralisação sempre ocorre no setor".

Fonte: Valor Econômico. Por Fernanda Pressinott. 8 de janeiro de 2013.


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