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Compras chinesas seguram preço do algodão


Quarta-feira, 9 de janeiro de 2013 - 08h22

A diferença de preços entre o maior e o menor valor da cotação do algodão, que tradicionalmente fica próxima de 34%, está abaixo de 10% neste início de safra 2012/13.

Além disso, os estoques finais representam 70% do volume do consumo mundial previsto para o período, o maior patamar desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Outro componente importante no mercado é que a produção do período deverá superar em 10% o consumo. Os dados são do Icac (conselho internacional do algodão).

Tudo isso deveria levar a commodity a ter uma queda mais acentuada de preços do que vem ocorrendo. A explicação, segundo o Icac, está nas compras do governo chinês para a formação de estoques do produto.

Os chineses, que vêm acumulando estoques nos últimos dois anos, devem chegar a março com pelo menos 10 milhões de toneladas.

A safra de 2012/13 está estimada em 26 milhões de toneladas pelo conselho, enquanto o consumo será de 23,5 milhões. Os estoques finais serão de 16,5 milhões.

O algodão foi negociado nesta segunda-feira (7/1) a 75,7 centavos de dólar por libra-peso em Nova York. Esse valor mostra alta de 2,6% em relação aos preços do início de dezembro.

Nos últimos 12 meses, devido à melhora na oferta e à perda de ritmo da demanda devido à desaceleração mundial da economia, o algodão teve queda de 21% em Nova York.

Essa queda se iguala à do açúcar no período, mas fica abaixo das de café e suco de laranja. Este último lidera a desaceleração de preços, com queda de 40% em 12 meses.

Já o café, devido a uma oferta maior de produto nos países produtores, mostra queda de 32% no período.

Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 8 de janeiro de 2013.


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