É notável como o mercado suíno brasileiro é abalado pelo desempenho das exportações, apesar de o mercado internacional ser o destino de apenas 18,0% da produção nacional, segundo dados do USDA.
A dificuldade de realocar excedentes de carne suína no mercado interno é grande. De modo geral, o brasileiro não eleva significativamente o consumo da carne suína in natura diante de reduções de preços. No front externo, a Rússia, principal cliente da carne brasileira, tem sido também a principal vilã. Desde 2011, o setor suinícola brasileiro vem a duras penas tentando driblar as restrições impostas por esse comprador.
Em março, foi novamente a Rússia o país que mais impactou as exportações. Suas compras totalizaram 9,00 mil toneladas de carne suína in natura brasileira, redução de 1,90 mil toneladas em relação a fevereiro - contrariando o avanço observado neste período em vários anos; em 2012, por exemplo, houve acréscimo de 41,0%.
As informações são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).
Fonte: Suino.com. Pela Redação. 24 de abril de 2013.
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