A forte valorização do dólar frente a uma cesta de moedas na semana passada reduziu o ritmo de negócios envolvendo soja, tanto no Brasil quanto no mercado externo, segundo informações do Cepea.
Em termos mundiais, a valorização do dólar deixou agentes cautelosos e gerou instabilidade nas cotações.
No Brasil, a alta no câmbio torna a soja nacional mais competitiva, mas esse fator ainda não refletiu em novos negócios, uma vez que a maior parte dos sojicultores brasileiros já está capitalizada e prefere aguardar preço maior.
Além disso, os feriados nos Estados Unidos (dia 27, Memorial Day) e no Brasil (dia 30, Corpus Christi) deixaram o mercado praticamente nominal.
Entre 24 e 31 de maio, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá), em moeda nacional, ficou estável, a R$64,52/saca de 60kg na sexta-feira (31/5).
Ao ser convertido para dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, o Indicador fechou a US$30,05/saca de 60kg, forte queda de 4,5% no mesmo período.
A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve elevação de 3,4% entre 24 e 31 de maio, finalizando a R$63,18/saca de 60kg.
Fonte: Cepea. 3 de junho de 2013.
Qual a expectativa para os preços da soja no Brasil em janeiro de 2025?
Receba nossos relatórios diários e gratuitos