O desenvolvimento de novas tecnologias em sementes de milho deve considerar as demandas do setor de produção de proteína animal, defendeu o engenheiro agrônomo e Diretor Superintendente da Biomatrix, Cláudio Zago, na abertura do I Seminário de Silagem de alta qualidade, promovido pela empresa na manhã desta quarta-feira, dia 10 de julho.
"O híbrido deve ser capaz de contribuir com redução de custos para o setor de produção de proteína animal, além de aumento de produtividade, o que significa maior produção de carne ou leite pela produção de silagem de alta qualidade, com ampla janela de colheita e alta digestibilidade por parte dos animais", avalia.
Alta produção de matéria seca, nutrientes digestíveis, alto potencial produtivo de grãos dentados ou semi-dentados, ampla adaptação em época de plantio, grãos dentados e profundos, sanidade foliar, alta digestibilidade de fibras e forragem de alto potencial de consumo são as principais características defendidas, pelo especialista, para uma semente garantir maior eficiência na produção de carnes e leite. "O híbrido deve ser capaz de produzir uma silagem de alta qualidade, que vai ser mais eficiente na conversão do alimento em leite ou carne".
Zago explica que a empresa investe em programas de pesquisa intensivos para o desenvolvimento de linhagens de híbridos próprios para posterior uso como sementes geneticamente modificadas. "Nosso programa de pesquisa conta com unidades em diferentes ambientes climáticos e ampla rede de ensaios com foco nos principais mercados. Para isso, temos parceria com empresas públicas e privadas no Brasil e no exterior com o objetivo de fortalecer nosso germoplasma e desenvolver híbridos capazes de atender às mais recentes demandas de mercado", encerrou o especialista.
O I Seminário de Silagem de alta qualidade reúne nesta manhã os principais produtores de carne e leite de São Paulo e Minas Gerais para debater os principais desafios e oportunidades da atividade. Com cerca de 200 participantes o evento se consagra já na primeira edição pelo elevado nível técnico.
Fonte: Suinocultura Industrial. 10 de julho de 2013.
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