O agricultor Rodrigo Pavel plantou 600 hectares de milho safrinha em Laguna Carapã, sul de Mato Grosso do Sul. Pelo planejamento, ele já deveria ter colhido metade da área, mas por causa dos congestionamentos nos armazéns, só foi possível colher 25% da produção.
Antes de armazenar o milho, é preciso secar o grão para que ele não perca qualidade. O problema é que o cereal colhido neste início de safra está muito úmido.
Em alguns casos é preciso esperar o dobro de tempo para secar e com isso, as filas nos armazéns aumentam. Alguns motoristas têm esperado até dois dias para descarregar.
Aldaízo Pereira de Oliveira é motorista há 20 anos e reclama que em todo início de colheita as
longas filas se repetem, mas este ano a situação está pior.
A região sul do estado colheu até agora 27% da área cultivada com milho.
Em um armazém com capacidade para receber até 2 mil sacas de milho por dia, o administrador Ramão Sanabria explica que a quantidade é suficiente para atender a demanda, mas a alta umidade do milho recém-colhido deixa o recebimento mais lento.
Em outro armazém com capacidade para estocar 20 mil toneladas de milho, 40% do espaço já está ocupado. Quem chega com cargas também precisa ter paciência.
Fonte: Globo Rural. 29 de julho de 2013.
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