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Vazio sanitário da soja termina em Mato Grosso e Paraná


Segunda-feira, 16 de setembro de 2013 - 09h04

O vazio sanitário da soja, período em que produtores são proibidos de cultivar a oleaginosa em Mato Grosso e Paraná, se encerrou no dia 15 de setembro, segundo a Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). A estratégia é feita para combater a ação do fungo Phakopsora pachyrhizie, causador da ferrugem asiática.

No entanto, a chuvas registradas no período de entressafra em Mato Grosso podem ter mantido o fungo nas lavouras. As regiões de Primavera do Leste, Campo Novo do Parecis, Sapezal, Tangará da Serra e proximidades, ainda apresentam resquícios, de acordo com o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Wanderlei Dias Guerra. Nessas localidades, o cuidado será redobrado no monitoramento das áreas na safra 2013/2014.

- É a região mais crítica para aparecimento de ferrugem, pois é o local que tem mais umidade - frisou Guerra.

A Aprosoja-MT recomenda que o produtor redobre o monitoramento das lavouras, que sejam utilizados produtos recomendados pelo engenheiro agrônomo e que principalmente observem o intervalo entre uma aplicação e outra. Não se esquecendo dos princípios básicos quanto à tecnologia de aplicação, como a hora ideal para a aplicação, temperatura e velocidade do vento.

- O monitoramento eficaz e a prática destas ações diminuirão a pressão da doença no estado e, consequentemente, todos os produtores serão beneficiados - reforça Nery Ribas, diretor técnico da Aprosoja. Segundo Ribas, as orientações preventivas são para que não ocorram prejuízos do tamanho das que ocorreram na safra 2012/2013 na ordem de US$1 bilhão.

O vazio sanitário iniciou no dia 15 de junho. Nesse período de 90 dias, fica estabelecida a proibição do plantio de lavouras comercias de soja (com exceção das áreas para pesquisa com a liberação do Ministério da Agricultura).

Logística

A Aprosoja-MT também alertou para as condições precárias da BR-158, rodovia que corta o Pará e é utilizada para escoar a produção de grãos. A associação de Mato Grosso realiza a caravana do Estradeiro para verificar as condições das estradas utilizadas para escoamento da produção agrícola.

Fonte: Aprosoja. 15 de setembro de 2013.


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