A empresa Potássio do Brasil anunciou a descoberta de duas novas jazidas de potássio na Bacia Sedimentar do Amazonas, em Novo Remanso e em Itacoatiara. De acordo com comunicado divulgado pela companhia, as descobertas confirmam o potencial geológico da Bacia do Amazonas, que, em que pesem os desafios ambientais, incluem reservas do mesmo porte das canadenses e russas.
Em quatro anos de pesquisas na região, a Potássio do Brasil informou que descobriu quatro jazidas - Autazes, Itapiranga, Novo Remanso e Itacoatiara -, que se somam a duas outras jazidas conhecidas e controladas pela Petrobras.
As novas descobertas estão localizadas próximas ao Porto da Hermasa, às margens do Rio Amazonas, ambas a poucos quilômetros da Linha de Transmissão Tucuruí-Manaus, em fase final de construção.
As jazidas descobertas até agora pela Potássio do Brasil estão situadas em profundidades que variam de 680 a 1000 metros e apresentam teores médios de 33,0% a 40,0% de cloreto de potássio (KCl). No depósito de Autazes, as reservas geológicas já são superiores a 600 milhões de toneladas.
Na região de Novo Remanso, às margens do rio Amazonas, o potássio foi encontrado a 766,0 metros de profundidade em uma camada com 4,9 metros de espessura e teor de potássio de 20,0% cloreto de potássio. A mineralização em Novo Remanso contém sulfatos em proporção significativa, o que valoriza ainda mais a importância da descoberta.
O sulfato de potássio (SOP) é um fertilizante mais nobre e, portanto, com preços de mercado em média 30% superiores aos de cloreto de potássio.
Em Itacoatiara, próximo à rodovia AM-010 e a cerca de 15,0 quilômetros do Porto da Hermasa, no Rio Amazonas, foi encontrada uma camada de 4,3 metros de espessura, com teor de 20,5% de KCl a uma profundidade de 860,0 metros.
Fonte: Valor Econômico. Por Carine Ferreira. 11 de novembro de 2013.
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