Os produtores rurais de Goiás estão mobilizados na tentativa de incluir o estado no plano de emergência fitossanitária do governo federal, que visa combater a lagarta Helicoverpa armigera.
No sindicato rural do município de Rio Verde (GO), produtores e representantes de federações estão se reunindo pelo menos uma vez por semana nos últimos meses, para discutir o assunto. Bahia e Mato Grosso já emitiram o decreto, mas, por enquanto, somente os produtores baianos foram beneficiados.
A inclusão no estado de emergência permite a adoção de medidas de controle, como a importação de moléculas de defensivos agrícolas não autorizados para o mercado brasileiro.
A Helicoverpa foi detectada no estado no ano passado e, em apenas um ano, a presença dela nas várias fases da lavoura cresceu muito. A lagarta foi identificada na safra 2013/2014, no estágio inicial da soja. Por ser uma praga nova, os produtores ainda estão aprendendo a lidar com ela e a utilizar os defensivos corretos na hora exata.
José Oscar Durigan planta 1,6 mil hectares e a praga está presente em todas as áreas. Segundo ele, a Helicoverpa já havia aparecido no ano passado, mas foi agora que ele sentiu no bolso o prejuízo. Em vez das três aplicações de defensivos que fez em 2012, realizou seis até agora. Os custos aumentaram entre 30,0% e 40,0%.
Nesta safra, a infestação de Helicoverpa armigera em Goiás está muito maior, e o combate à praga vem aumentando os custos nas lavouras em até 40%. Em algumas propriedades, a lagarta está presente em todas as áreas de cultivo e os produtores sentem no bolso as consequências.
Fonte: Canal Rural. 15 de novembro de 2013.
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