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Seca deve gerar prejuízo de R$1,3 bilhões a produtores de soja de Goiás


Quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014 - 09h26

De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) a falta de chuvas deve reduzir em 15,0% o potencial produtivo das lavouras de soja em Goiás na safra 2013/2014, de 9,57 milhões de toneladas para 8,13 milhões de toneladas.

Segundo a FAEG, essa queda de 1,4 milhão de toneladas estimada deve acarretar em um prejuízo de R$1,3 bilhão aos agricultores do estado.

Segundo o presidente da federação, José Mario Schreiner, a perda já consolidada nas plantações de soja é de 6%.

- Os custos da produção aumentaram e pragas, como a lagarta falsa-medideira, estão atacando lavouras e são ainda mais rigorosas na seca - disse.

Os baixos índices pluviométricos também geram preocupações sobre o cultivo da safrinha de milho.

- O produtor que pretende plantar a safrinha precisar providenciar reservatórios de água para irrigação e estar atento às condições meteorológicas - aconselhou Rosidalva Lopes, superintendente de Políticas e Programas da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECTEC).

De acordo com ela, choveu a metade do volume esperado para janeiro e a previsão é de que as precipitações sigam insuficientes em fevereiro e março.

Conforme a FAEG, os agricultores cultivaram 3,07 milhões de hectares com soja em 2013/2014, mas a estimativa inicial de produtividade de 3,11 mil quilos por hectare não mais deve se concretizar. A oleaginosa foi a cultura mais prejudicada em Goiás pelo clima seco, que pegou justamente a fase de enchimento de grão.

Fonte: Estadão Conteúdo. 5 de fevereiro de 2014.


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