A cultura de algodão apresenta um bom desenvolvimento em Mato Grosso do Sul, apesar das constantes precipitações nas últimas duas semanas, pois simultaneamente com as chuvas também há períodos de sol, diz relatório divulgado pela Associação de Produtores de Algodão do Estado (AMPASUL).
Em Chapadão do Sul, as principais pragas encontradas são o pulgão e a mosca branca, presentes na maioria dos talhões e estão preocupando os produtores devido à intensidade das infestações.
Na região de Costa Rica e Alcinópolis, as chuvas estão interferindo nas aplicações de fungicidas e herbicidas. "As primeiras lavouras semeadas já estão na fase reprodutiva e fechando entrelinhas. Com este fechamento das entrelinhas, associado ao clima quente e úmido cria-se um microclima favorável à proliferação de fungos e bactérias presentes no solo, que posteriormente podem vir a infectar as plantas e/ou as estruturas reprodutivas do algodoeiro", diz o boletim. Na Região foram identificados os primeiros focos de mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) e espera-se que, nessas áreas, o monitoramento seja rigoroso para evitar a proliferação da doença.
Ainda segundo a AMPASUL, na região central do Estado (São Gabriel a Naviraí - o grande volume de chuvas "está fazendo com que o algodão safra se desenvolva muito bem. No entanto, o algodão safrinha está perdendo plantas pelo ataque da mela (doença causada pelo fungo Rhizoctonia solani), já que a alta umidade na região favorece o seu aparecimento, podendo ser necessário, em casos extremos, o replantio da área".
Fonte: Valor Econômico. Por Fernanda Pressinott. 12 de março de 2014.
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