As exportações de carne suína in natura cresceram 24,0% nos primeiros cinco meses deste ano em Mato Grosso do Sul em relação ao volume exportado no mesmo período do ano passado.
De janeiro a maio, o estado vendeu 6,0 mil toneladas do produto, ante as vendas 4,8 mil toneladas comercializadas no ano passado. Na receita das exportações suínas, a alta foi de 15,0% em comparação a 2013, passando de US$12,20 milhões para aproximadamente US$14,00 milhões.
As informações foram divulgadas no Informativo Casa Rural, elaborado pelo Departamento de Economia da Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS.
De acordo com a gestora do Departamento de Economia da entidade, Adriana Mascarenhas, a suinocultura sul-mato-grossense atravessa um momento positivo com o aquecimento da demanda, tanto no mercado interno como externo.
Como exemplo, o recente anúncio da Rússia de que vai aumentar as compras da carne suína. "A ocorrência de problemas sanitários em países da Europa e nos Estados Unidos, importantes produtores do setor, deixou a suinocultura do Brasil mais competitiva, fazenda da carne suína brasileira uma opção para países que importavam desses dois mercados", pressupõe a técnica.
Com participação de 29,6%, Hong Kong (China) é o maior comprador da carne suína sul-mato-grossense, acumulando importação de 1,80 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano. Em segundo lugar está a Ucrânia, com representatividade de 22,8% e, em terceira posição, respondendo por 11,1% das vendas totais do produto está a Geórgia.
Adriana Mascarenhas destaca que no mercado interno o preço pago ao produtor subiu 21,0% no comparativo analisado, passando de R$3,01 para R$3,64 o quilo vivo. "O produtor deste setor está animado e o prognóstico para os próximos meses é de novas elevações".
Fonte: Famasul. 20 de junho de 2014.
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