Os suinocultores do Oeste catarinenses estão otimistas com a produção para o segundo semestre de 2014. Em junho, o produtor ligado a cooperativas ganhou um dos maiores valores já registrados no com a venda do quilo de carne: R$2,90.
Segundo dados de balanço publicado pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), a estabilidade de preços e as pequenas variações positivas registradas no primeiro semestre, de janeiro a junho, permitiram que parte das perdas acumuladas ao longo dos últimos cinco anos de crise fossem recuperadas.
O principal motivador do aumento no lucro é a baixa no valor dos insumos. "Para a suinocultura e avicultura o preço do milho está bem equilibrado para a necessidade do setor", afirma Mário Lanznaster, presidente da cooperativa Aurora, com sede em Chapecó, no Oeste catarinense. "Acreditamos que a tendência do suíno é aumentar de preço em breve", reforça.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal, o segundo semestre deve ser de crescimento no setor graças à oferta equilibrada com demanda, preços dos insumos em período de acomodação, exportações com perspectiva de crescimento e o início do período de inverno.
O produtor de suínos Mario Fries, de Chapecó, vai expandir a produção e os investimentos em equipamentos. "Eu confio no crescimento. A gente está reinvestindo, pois a produção está estabilizada e o consumo também", afirma.
Fonte: G1. 14 de julho de 2014.
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