Agricultores de Mato Grosso estão acelerando a colheita do algodão. Por causa do clima, os trabalhos estão um pouco atrasados.
As máquinas não param em uma propriedade de algodão em Deciolândia, região oeste de Mato Grosso. A colheita está 15 dias atrasada, consequência do plantio tardio por causa das chuvas.
A fazenda possui 2,4 mil hectares de área plantada com algodão e ainda restam 500 hectares para serem colhidos. Para terminar a colheita até o final deste mês, o ritmo está acelerado.
Jair Santos passa cerca de 10 horas em cima da colheitadeira. O algodão já sai da máquina em fardos de 3,0 toneladas cada e muitos já estão prontos para serem transportados.
Em outra propriedade, a colheita nos quase 6,0 mil hectares de algodão está quase três semanas atrasada. A intenção é terminar o trabalho até o início de setembro.
"Nós temos um turno que começa a colher às 7h da manhã e vai até às 17h, com intervalo para o almoço, e temos o segundo turno, que começa a colher às 18h e segue até quando o algodão dá condições de colher porque chega determinado tempo que o orvalho baixa e dificulta a retirada da pluma do algodão da planta", explica Márcio Ferreira, diretor da fazenda.
O preço pago pelo algodão este ano foi menor do que em 2013. "O ano passado, chegamos a vender por R$75,00, este ano, o melhor preço foi R$ 61", diz Tiago Falavinha, gerente de fazenda.
Esse valor que os agricultores estão recebendo é pela arroba da pluma do algodão. Mato Grosso deve colher 967,0 mil toneladas de algodão, aumento de 32,0% na comparação com a safra passada.
Fonte: Globo Rural. 20 de agosto de 2014.
Agro Num Instante - Temporada 2 - Episódio 214 - Farelo de algodão: quinto mês de alta nos preços
Receba nossos relatórios diários e gratuitos