A colheita do milho safrinha está na reta final, em Mato Grosso do Sul e está difícil encontrar lugar para armazenar os grãos.
As máquinas avançam em conjunto na lavoura de milho, uma estratégia para colher os grãos o mais rápido possível.
Em uma fazenda em Sidrolândia, na região central do estado, metade da produção já foi colhida, mas só uma pequena parte foi comercializada. O preço baixo do milho mudou a rotina na propriedade e o silo graneleiro com capacidade para 120,0 mil sacas já está lotado.
O milho que sai da lavoura, agora é levado para o pátio da fazenda. Os grãos são armazenados em silos bags e, pelo menos, 600,0 mil sacas ficarão guardadas a espera de preços melhores.
O agricultor Túlio Basso diz que o armazenamento neste sistema vai pesar nas contas da fazenda. "Esse custo está ficando em torno de R$0,50 a R$0,70 por bolsa", diz.
Muitos agricultores da região estão guardando a safra e o reflexo são bolsões enormes, carregados de milho, no pátio das unidades de recebimento de grãos. Em uma cooperativa de Maracaju, que tem 200 associados, os caminhões não param de chegar. A espera para descarregar chega a um dia.
Até o fim da safra, a unidade deve receber 240 mil toneladas, mas só tem capacidade para guardar 172 mil. Arlei Klazer, gerente da unidade, conta que está tentando acelerar a comercialização para liberar espaço.
Fonte: Globo Rural. 21 de agosto de 2014.
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