A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou na segunda-feira (16/3) que sua pasta não está olhando apenas para a região do MATOPIBA, área formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Segundo ela, o governo vai trabalhar políticas regionais, específicas para cada região. Ela citou como exemplo uma das ações que serão implementadas. "Vamos fazer grande combate à tuberculose e brucelose em animais no Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Minas Gerais", disse. "Estou trazendo essa informação geral para entenderem que estamos com olhar em todo o país. Temos ações com relação a logística e infraestrutura em todos as regiões do País", afirmou a ministra. Ela também falou que a defesa agropecuária e o seguro rural são prioridades de sua pasta. Ela disse, ainda, que nos "próximos dias ocorrerá um seminário internacional para lançar o plano nacional de defesa agropecuária".
A fala da ministra ocorreu durante reunião com representantes dos estados do MATOPIBA, associações e entidades interessadas na produção da área. Kátia Abreu revelou também que, em abril, o ministério enviará uma missão para a Rússia e para China para tratar de acordos sanitários e fitossanitários. "Essa missão é para estabelecermos acordos duradouros e não oportunistas", explicou.
Água
A ministra afirmou que o governo está terminando o plano nacional de irrigação. A ideia é mapear 5,0 milhões de hectares e criar um ranking das áreas mais adequadas para receber os investimentos. "Vamos avaliar aquelas regiões que possuem infraestrutura maior e faremos a eleição dessas áreas. As de tipo A são as que, além de água e terra, têm energia, transporte e armazenagem", explicou. As áreas tipo B têm boa infraestrutura, mas apresentam falta de algum item desses listados no tipo A. O ranking irá até a letra E.
Kátia Abreu ainda citou áreas irrigáveis em alguns estados. Ela lembrou que apenas no Tocantins há 4,70 milhões de áreas irrigáveis; Goiás, 1,50 milhão; Mato Grosso tem 2,60 milhões. "Esses três estados seriam suficientes para complementar os 5,0 milhões, mas, cruzando informações, tem áreas por todo o Brasil que estão no grupo A em termos de investimentos", afirmou.
Fonte: Estadão Conteúdo. 16 de março de 2015.
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