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Brasil e Ucrânia discutem maior aproximação no comércio bilateral


Terça-feira, 14 de abril de 2015 - 08h23

O Brasil e a Ucrânia manifestaram nesta semana a intenção de se aproximar mais no comércio agrícola bilateral. Em nota oficial, o Ministério da Agricultura informou que o assunto foi discutido entre a secretária de Relações Internacionais, Tatiana Palermo, e o embaixador ucraniano no Brasil, Rotyslav Tronenko, em Brasília.

De acordo com o comunicado, houve interesse mútuo em uma reunião por videoconferência o Conselho Consultivo Agrícola formado por representantes dos dois países. No entanto, não é mencionada uma possível data para a conversa.

Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil tem a intenção de habilitar frigoríficos para exportar, especialmente, carne suína. O mercado ucraniano já esteve entre os cinco maiores para o produto brasileiro. Mas a participação do país caiu nos últimos anos.

Em 2012, a Ucrânia foi o principal destino da carne suína do Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Com um volume de 138,60 mil toneladas, o país representou 23,9% do total.

Em 2013, o país foi o terceiro principal destino. Os embarques somaram 68,18 mil toneladas e a participação ficou em 13,2%. No ano passado, com compras de apenas 5,49 mil toneladas, a Ucrânia não apareceu entre os dez maiores mercados. 

Em contrapartida, informa o comunicado do Ministério da Agricultura, um dos produtos que a Ucrânia tem interesse em exportar para o Brasil é o trigo, cereal em que o país vem aumentando seus volumes.

Conforme o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês), a safra 2012/13 foi de 15,80 milhões de toneladas e o ciclo 2013/14 é calculado em 22,30 milhões. A temporada 2014/15 é estimada em 24,80 milhões de toneladas, dos quais 11,80 milhões devem ser exportados.

Os ucranianos têm interesse também em vender fertilizantes para o Brasil, que é altamente dependente de insumos importados. Ainda conforme o Ministério, os dois governos devem discutir questões de sanidade, com o objetivo de facilitar o comércio bilateral de vegetais.

Fonte: Globo Rural. Por Raphael Salomão. 13 de abril de 2015.


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