Desde o início do escoamento da soja pelo Porto de Rio Grande, no final de março, os fiscais federais agropecuários já avaliaram mais de 2,2 milhões de toneladas. O volume representa a exportação de US$800 milhões.
Conforme o representante da Seção Sindical Sul da ANFFA-RS, Ricardo Leite, toda a carga expedida foi avaliada e certificada pelos fiscais agropecuários. "O fiscal federal agropecuário faz a checagem e a inspeção para verificar a presença de problemas fitossanitários e também a análise do trabalho dos profissionais credenciados, que são contratados pelos exportadores."
Leite explica que a verificação realizada depende da exigência de cada país importador. "Quase toda a soja que tem saído do Brasil tem como destino a China. Analisamos qualidade e, especialmente, a presença de pragas", completa. O trabalho passa pela análise de documentação, acompanhamento da carga antes e depois do embarque e ainda os tratamentos quarentenários que são dados à carga.
Cada carregamento tem levado, em média, 65 mil toneladas. Para se ter uma ideia, o volume de um único navio pode representar a carga de 1,3 mil caminhões de soja. Neste período de escoamento de safra, os fiscais federais agropecuários trabalham em turnos de 12 horas para garantir a agilidade no serviço.
A delegada Sindical da ANFFA-RS, Consuelo Paixão Côrtes, afirma que o trabalho dos fiscais federais agropecuários é fundamental para garantir a imagem do produto brasileiro no exterior. "É um trabalho intensivo e ágil, realizado de forma imediata pelos colegas que atuam no porto e que demonstra a seriedade do Brasil em relação aos produtos agropecuários."
Fonte: Agrolink. 27 de abril de 2015.
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