Representantes do setor produtivo de carne suína de Minas Gerais e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) querem obter reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Nesse sentido, o setor reuniu-se na semana passada com técnicos do Ministério da Agricultura para definir estratégias para alcançar a certificação.
Para que o Estado possa solicitar o reconhecimento internacional, são necessários, entre outras medidas, procedimentos que comprovem o sistema de vigilância da doença em Minas, como a coleta de soro dereprodutores em frigoríficos e o atendimento pelo IMA à notificação de suspeita de doenças, informou em comunicado a fiscal agropecuária do IMA e uma das responsáveis pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea, Claudia Ziviani.
Segundo ela, o reconhecimento internacional de área livre de peste suína clássica permitirá ampliar as exportações e gerar mais renda para o Estado e mostrará a responsabilidade de Minas com relação à defesa sanitária. Minas Gerais é certificado nacionalmente como livre de peste suína clássica pelo Ministério da Agricultura, desde 2001.
Os suinocultores mineiros têm um plantel com 3,2 milhões de cabeças em 1,2 mil granjas, das quais 32 delas Granjas de Reprodutores de Suínos Certificadas (GRSC). Além disso, Minas ocupa o primeiro lugar nacional em exportação de genética para o mercado doméstico e é o quarto produtor e exportador de carne suína.
No dia 28 de maio passado, a OIE reconheceu, durante assembleia geral da entidade, ocorrida em Paris, Santa Catarina e Rio Grande do Sul como zonas livres da peste suína clássica.
Fonte: Estadão Conteúdo. 16 de junho de 2015.
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