O dólar em nível elevado tem ajudado a manter o milho brasileiro competitivo, apesar das quedas registradas nos preços internacionais. A informação foi divulgada na segunda-feira (3/8), pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
No mês de julho, o contrato de milho para setembro na bolsa de Chicago, o de prazo mais curto neste momento, caiu de US$4,22 para US$3,71 por bushel, uma desvalorização de 12,1%. No mesmo período, o dólar comercial subiu 10,2% em relação ao real, superando a marca dos R$3,40 e registrando os maiores valores desde março de 2003.
De acordo com os pesquisadores, o atual cenário tem estimulado a comercialização do cereal no Brasil, onde, à medida que a colheita avança, fica mais evidente mais uma safra recorde. E a maios parte dos negócios tem sido para exportação.
Com relação aos preços internos, os indicadores do Cepea apontaram alta para as cotações do milho. O Esalq/BM&FBovespa, que serve de referência para os contratos futuros na bolsa brasileira, acumulou valorização de 1,8% em julho, fechando o mês em R$25,93 a saca de 60 quilos. O indicador de mercado físico teve alta de 1,8%, chegando a R$25,49.
Fonte: Globo Rural. 3 de agosto de 2015.
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