Quatro novos frigoríficos brasileiros foram habilitados nesta terça-feira (13/10) para exportar carne de frango para a Malásia, informou a secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tatiana Palermo.
Atualmente, apenas um frigorífico nacional está habilitado a vender para a Malásia. Mas, segundo a secretária, os contatos entre os governos dos dois países têm se intensificado na área comercial. O ministério programa, inclusive, uma missão oficial da ministra Kátia Abreu àquele país.
Agora, são cinco frigoríficos brasileiros que podem exportar frango para a Malásia. "Vamos trabalhar para habilitar outras plantas, adequando-as às rígidas normas de abate halal (forma como as aves devem ser mortas para consumo dos muçulmanos)", acrescentou a secretária.
Com a habilitação anunciada, a Associação Brasileira de Proteína Animal estima que o Brasil deve exportar 15 mil toneladas de carne de frango ao ano para o país asiático, o que representa 31,0% do total de 48 mil toneladas importadas anualmente pela Malásia. A entidade calcula que a balança comercial brasileira será incrementada com divisas anuais de US$35,00 milhões.
De acordo com Tatiana Palermo, a habilitação das novas plantas de carne de frango faz parte do esforço que o Ministério da Agricultura tem feito para ampliar as exportações brasileiras e conquistar novos mercados.
Semana passada, o ministério assinou com o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia protocolo que viabilizará a habilitação de 74 empresas brasileiras exportadoras de tripas.
Desde o ano passado, esses estabelecimentos estão impedidos de vender seus subprodutos de carne à Rússia, por causa de novos requisitos técnicos estabelecidos pelo país europeu. Segundo a secretária, o protocolo abre caminho para que as 74 plantas brasileiras retomem suas vendas.
A assinatura ocorreu em Moscou, durante a 5ª Reunião de Ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário do Brics - bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Fonte: Agrolink. Por Stênio Ribeiro. 14 de outubro de 2015.
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