Uma das principais pautas da CNA, uma política agrícola estável e confiável, capaz de criar o ambiente jurídico e econômico propício para a produção, ainda falta ao Brasil. Para conhecer a experiência dos Estados Unidos, um dos países mais modernos do mundo na produção agrícola, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil trouxe, na quinta-feira, dia 15/10, especialistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), da sigla em inglês, para falar sobre a política de Estado para o setor e sobre seguro agrícola.
O evento "Diálogo agrícola Brasil - Estados Unidos" vai permitir o debate sobre a estrutura da lei agrícola norte americana que assegurou ao país o planejamento, em longo prazo, para uma produção agrícola bem-sucedida. Portanto, as expectativas do segmento rural do Brasil, representado pela CNA, são que as políticas do setor alcancem níveis de eficiência e estabilidade semelhantes aos dos maiores e melhores países produtores, como EUA, Austrália, União Europeia etc.
Conforme explica a economista da CNA, Fernanda Schwantes, "a política agropecuária brasileira tem como principais instrumentos de operacionalização o crédito rural, o seguro rural e a política de garantia de preços mínimos". Sobretudo, nesse tripé que baliza a produção rural do país, a política de Estado precisa de eficiência em todos os seus aspectos.
Tema do encontro, a experiência brasileira com seguros agrícolas também precisa de aperfeiçoamento, embora o número de produtores e a área coberta com seguro agrícola tenham crescido desde a criação do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), em 2003. No entanto, quando comparado a outros países, a utilização do seguro agropecuário no Brasil ainda é incipiente.
Além da presença do presidente da CNA, João Martins, da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, e da ministra Kátia Abreu, participam do "Diálogo agrícola Brasil - Estados Unidos" o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), André Nassar, o economista Jason Hafemeister, o atuário Thomas Worth, e o diretor da Agência de Gestão de Risco, Brandon Willis, todos do USDA.
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA. 15 de outubro de 2015.
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