Até meados de dezembro, eram o calor e a baixa umidade que preocupavam produtores do Cerrado brasileiro; agora, são as chuvas intensas que deixam agentes em alerta. Segundo pesquisadores do Cepea, em Mato Grosso e no Paraná, várias regiões estão iniciando a colheita e o excesso de chuvas pode atrasar os trabalhos, além de prejudicar a qualidade do grão. Já nas praças em que as lavouras ainda estão em fase de desenvolvimento, as chuvas são benéficas e podem, inclusive, favorecer recuperação da produtividade.
Apesar das recentes chuvas, as altas temperaturas e a baixa umidade durante o cultivo e o desenvolvimento vegetativo das lavouras de soja, especialmente em Mato Grosso e no Nordeste do Brasil, ainda geram especulações quanto a impactos sobre a produtividade – muitos acreditam em menor produção. As precipitações dos últimos dias podem ter melhorado a situação, podendo favorecer recuperação de boa parte das lavouras, que ainda estejam em fase de desenvolvimento. Mas é preciso que as chuvas continuem para que alcancem potencial de rendimento médio.
No Sul do Brasil, também chove em muitas regiões, mantendo as perspectivas de boa produtividade para a soja. Por outro lado, os baixos índices de insolação podem limitar um crescimento da produtividade e o aparecimento de doenças deve elevar os custos de produção.
Fonte: Notícias Agrícolas. 18 de janeiro de 2016.
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