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Milho: vendedores retraídos e leilão limitam altas dos preços


Terça-feira, 2 de fevereiro de 2016 - 05h59

O movimento de forte alta nos preços perdeu força na última semana de janeiro, mas os valores ainda seguem firmes na maior parte das regiões acompanhadas pelo CEPEA. Vendedores se retraíram esperando novas altas, enquanto compradores seguiram relutantes em fechar novos negócios.

Com isso, os preços no mercado físico se sustentaram, mesmo com a colheita avançando no Sul e Sudeste, pois o volume disponibilizado ainda é pequeno. Já os contratos futuros com vencimentos mais recentes sinalizam leve queda. Com a forte alta acumulada nos preços do milho nos últimos meses, a CONAB deverá realizar um leilão, quando serão colocadas à venda 148,02 mil toneladas, ou cerca de 0,3% do consumo estimado na temporada 2014/15.

Este leilão do governo federal poderá diminuir o impacto altista sobre os preços em algumas regiões, principalmente porque os valores do mercado spot estão expressivamente acima dos preços de abertura do leilão. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas, teve queda de 2,3% nos últimos sete dias, fechando a R$42,27/saca de 60kg na sexta-feira (29/1).

Se considerados os negócios também em Campinas, mas com prazos de pagamento descontados pela taxa NPR, a média à vista foi para R$41,85/sc, queda de 2,4% na mesma comparação. Em janeiro, as altas são de 14,8% e 14,9%, respectivamente.

Fonte: CEPEA. 1 de fevereiro 2016.


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