De acordo com o 5º levantamento da safra de grãos 2015/16, divulgado na quinta-feira (4/2) pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a estimativa é que a produção brasileira alcance 210,30 milhões de toneladas, o que equivale a 1,3% ou 2,60 milhões de toneladas a mais em relação à safra anterior, de 207,70 milhões de toneladas.
A produção de soja permanece como o principal destaque e deverá atingir 100,90 milhões de toneladas, ou seja, 4,70 milhões a mais do que na safra anterior. Os ganhos de área e produtividade da cultura representam um aumento de 4,9% na produção total do país. A recuperação da produtividade de feijão reflete em aumento de 279,00 mil toneladas, apesar da queda na área plantada do país, chegando ao total de 3,40 milhões de toneladas na safra atual.
Área - A área plantada de grãos em todo o país deve alcançar 58,50 milhões de hectares. Isso representa um aumento de 593,50 mil hectares frente à safra passada, que chegou a 57,90 milhões de hectares. A cultura da soja, responsável por mais de 56,0% da área cultivada do país, permanece como principal responsável pelo aumento de área.
A estimativa é de crescimento de 3,6% (1,10 milhão de hectares) na área cultivada com a oleaginosa. Já o algodão apresenta redução de 1,7% (17,00 mil hectares), reflexo da opção pelo plantio de soja na Bahia, segundo maior produtor de algodão do país. Para o milho primeira safra, a exemplo do que ocorreu na safra passada, a expectativa é que haja redução de 6,8% na área (418,90 mil hectares), a ser coberta com soja. Para o milho segunda safra, a expectativa é de leve aumento de área, enquanto o feijão primeira safra apresenta redução de 2,7% (28,30 mil hectares). As culturas de primeira safra tiveram o plantio estendido até meados de janeiro em algumas regiões.
Para a realização do 5º levantamento, os técnicos da CONAB foram a campo entre os dias (17/1) a (23/1). Foram verificadas informações de área plantada, produção, produtividade, evolução do desenvolvimento das culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores, entre outros fatores.
Fonte: Notícias Agrícolas. 4 de fevereiro de 2016.
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