Depois de abrir mercado à carne premium na Europa, o Brasil dá início a uma nova ofensiva para conquistar, desta vez, os consumidores árabes. Com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) e a Associação Brasileira de Angus embarcam neste final de semana para Dubai para participar da Gulfood 2016, feira que será realizada de 21 a 25 de fevereiro, no Dubai World Trade Center.
Em paralelo à programação oficial, será realizado um evento especial, o Celebrating Brazilian Beef Gourmet, que busca promover o intercâmbio cultural entre Brasil e Emirados Árabes, mesclando pratos tradicionais da gastronomia brasileira com quitutes árabes. A expectativa é reunir mais de 100 empresários, imprensa, chefs e players do setor agropecuário.
No cardápio, o Brasil será representado pelo tradicional churrasco, os libaneses apresentarão um bife grelhado no espeto com ervas e os africanos prometem surpreender com o típico Minchet Abish, carne moída temperada com gengibre. “É o momento de apresentar nosso produto ao mercado árabe. O Brasil é um país laico, que respeita as diferentes culturas e tem o maior potencial de produção de proteína animal do mundo.
A Carne Angus é o que o país tem de melhor para atender a consumidores altamente exigentes”, pontuou o gerente Nacional do Programa Carne Angus, Fábio Schuler Medeiros. Depois de Dubai, a Associação Brasileira de Angus prepara ação em países da Europa, América do Sul e Ásia.
Na ocasião, ainda será lançado o livro Angus Brazilian Beef Gourmet, que reúne informações sobre a produção da carne Angus brasileira e suas potencialidades culinárias. Produzida dentro dos padrões internacionais de sustentabilidade e bem estar animal, a carne Angus do Brasil levada aos Emirados Árabes segue o sistema Halal, que impõe alguns procedimentos determinados pela religião muçulmana.
Os países árabes são vistos como um mercado altamente promissor uma vez que detêm nichos de alto poder aquisitivo e consumidores extremamente exigentes quanto à qualidade e segurança dos produtos que consomem. “A carne Angus brasileira atende aos mais rígidos padrões internacionais, e os criadores brasileiros estão conscientes que exportar cortes de alto valor agregado é o caminho para ampliar a lucratividade dentro da porteira”, pontuou o diretor do Programa Carne Angus, Reynaldo Titoff Salvador.
Fonte: Associação Brasileira de Angus. 19 de fevereiro de 2016.
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