Segundo informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (28/3), houve emissão líquida de R$39,07 bilhões de reais no mês passado e apropriação positiva de juros de R$30,51 bilhões de reais.
Ao mesmo tempo, o estoque da dívida externa caiu 1,16% na mesma base de comparação, a R$141,24 bilhões de reais.
Para 2016, o Tesouro fixou que a dívida total ficará entre R$3,10 trilhões e R$3,30 trilhões de reais, segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF).
Seguindo trajetória vista em janeiro, no mês passado os títulos corrigidos pela Selic aumentaram novamente sua representatividade, passando a 25,1% da dívida pública federal, sobre 24,8%.
A projeção é que a tendência continue, conforme já antecipado pelo Tesouro, com os papéis pós-fixados encerrando o ano representando de 30,0 a 34,0% da dívida. Eles são mais demandados em momentos de percepção de aumento de risco pelos investidores.
Os títulos prefixados seguem respondendo pela maior fatia da dívida: 36,6% em fevereiro, contra 36,1% em janeiro. Para 2016, a estimativa é que representem entre 31,0 a 35,0% da dívida pública federal.
Os papéis corrigidos pela inflação, por sua vez, passaram a 33,05% da dívida em fevereiro, abaixo dos 33,6% em janeiro. Sua participação no estoque anual é projetada em 29,0 a 33,0%.
Em fevereiro, os investidores estrangeiros diminuíram suas aplicações em títulos da dívida interna a 17,7%, contra 18,9% em janeiro.
Fonte: Reuters. 28 de março de 2016
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