O solo compactado ao longo dos anos faz com que as plantas agricultáveis (soja, milho, girassol, trigo, cana-de-açúcar, citricultura, café, hortaliças, pastagens e outras) tenham dificuldade para obter melhor enraizamento impedindo que nutrientes cheguem às folhas e a toda planta.
A compactação, embora muitos produtores pelo Brasil desconhecem, aumenta os custos diretos e indiretos da fazenda pois o solo empobrece e para manter um certo "equilíbrio" aplica-se mais e mais adubos químicos pra correção de solo, prática que tem prejudicado a lavoura ao longo dos anos. A saída tem sido optar pelo adubo biológico.
A adubação biológica ajuda na redução de custos em vários tipos de cultura, pois o produtor rural tem utilizado a técnica em consórcio com adubação mineral, gerando ganho de produtividade e de custos tanto na adubação como de aplicação de produtos de controle de ervas daninhas, por exemplo.
“Com a Adubação Biológica, tivemos redução de custo equivalente a 20 sacos de soja por alqueire, aproximadamente. Nosso balizamento são os produtores vizinhos. Colhemos os dados de produção deles que não usam adubo biológico e tiramos a média”, de acordo com Linori Lidio Cella, de Toledo (540 km de Curitiba) no Paraná.
De acordo com o agricultor Adroaldo Girotto, de Palmeira das Missões (320 km de Porto Alegre) o trabalho da Microgeo tem se mostrado eficiente, inclusive com resultado. “Comecei aplicando a adubação biológica em 40,0% da propriedade há dois anos e agora estamos em 100,0% devido à qualidade da terra e do aumento da produção”, declarou Girotto.
Microgeo na Expodireto de Não-Me-Toque (RS)
Durante os cinco dias de feira, 5,00 mil pessoas passaram pelo estande da Microgeo na Expodireto em Não-Me-Toque, no Norte do Rio Grande do Sul. Foram gerados mais de 200 prospecções em cinco dias de feira e foram realizadas vendas de 40,00 toneladas do produto biológico. “O Rio Grande do Sul representa 50,00 mil hectares de adubação biológica até este momento”, comentou Armando Pettinelli, coordenador da Microgeo no Estado do Rio Grande do Sul.
Microgeo resolve e vai além
Os produtores estão cientes das limitações que o longo tempo de monocultura vem trazendo para suas lavouras. Identificam o principal problema que passa por compactação do solo, pouco enraizamento, pragas de solo, nutrientes retidos e indisponíveis no solo, baixa retenção de água, alto custo de produção e baixa lucratividade, por exemplo, e conseguem reverter o quadro atuando na causa do problema com o Microgeo e ainda vai além obtendo mais vantagens.
Fonte: Agência Info Brasil. 31 de março de 2016
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