Apesar do recuo, a taxa foi mais amena que a registrada em 2014, quando o setor retraiu 3,6%. O que levou a esta relativa melhora foi a reversão da queda observada anteriormente para o segmento primário e a retração menos expressiva da agroindústria e dos serviços.
Pesaram sobre o desempenho do setor os resultados negativos para as atividades industriais (indústrias de insumos e de processamento) e de serviços, que se sobrepuseram ao crescimento do segmento primário (“dentro da porteira”). As variações dos segmentos, no comparativo de janeiro a dezembro de 2015 com 2014, foram de -6,9% para insumos, +0,7% para o primário, -1,7% para a indústria de processamento e, refletindo os resultados dos segmentos a montante, -1,6% para os serviços agropecuários.
Para o setor agrícola, o destaque negativo ficou com os insumos, que tiveram queda de 9,9%. No mesmo ramo, a indústria e os serviços recuaram 1,6% e 1,4%, respectivamente, enquanto as atividades primárias (rendimento das lavouras) cresceram 1,1%. No setor pecuário, todos os segmentos apresentaram baixa. As taxas negativas mais expressivas foram para a indústria de processamento e para os serviços. Ao ser avaliada a evolução do volume produzido, apenas o segmento primário da agricultura não teve recuo em 2015.
O PIB do agronegócio paulista foi, então, estimado em R$230,00 bilhões no ano de 2015, com 81,4% (R$187,00 bilhões) provenientes da agricultura e 18,6% (R$42,80 bilhões), do ramo pecuário. Com essas cifras, o PIB do agronegócio de São Paulo representou 18,5% do PIB do agronegócio brasileiro e cerca de 12,0% do PIB total do estado.
Fonte: Cepea. 18 de abril de 2016.
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