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Donos do Frigol obtêm liminar na Justiça e são soltos


Sexta-feira, 17 de setembro de 2010 - 10h47

Os executivos foram presos na última terça-feira (14) em Lençóis Paulista, SP Agência EstadoA-A+Os irmãos Djalma Gonzaga de Oliveira e Devaldo Gonzaga de Oliveira, donos do frigorífico paulista Frigol, conseguiram liminar hoje na Justiça e foram colocados em liberdade até o julgamento do mérito do pedido de habeas corpus. Os executivos foram presos na última terça-feira (14) em Lençóis Paulista, interior de São Paulo, onde fica a sede da companhia, e transferidos ontem para Pimenta Bueno (RO). Eles são acusados dos crimes de estelionato e formação de quadrilha pela polícia civil do município de Rondônia. Em janeiro deste ano, a empresa abriu uma unidade em Pimenta Bueno que funcionou apenas seis meses. Nos últimos dias de operação, segundo denúncias de pecuaristas da região, o Frigol teria feito compras de cerca de R$ 2 milhões em bois. O pagamento teria sido feito com cheques sem fundos. A Polícia Civil instaurou inquérito e apurou que as compras de animais foram realmente feitas, sem que a empresa honrasse a dívida. Além da prisão dos dois empresários, também foi cumprido mandado de busca e apreensão no escritório do Frigol, em Pimenta Bueno, para o arresto de livros contábeis e documentos fiscais. Segundo o advogado do frigorífico, Roberto Podval, os diretores se colocaram à disposição da justiça de Pimenta Bueno para esclarecimentos. O julgamento do pedido de habeas corpus dos irmãos Oliveira deverá acontecer entre 15 e 20 dias. "A empresa respeita muito o judiciário e acredita que é de bom tom ir à Justiça e dar satisfação sobre os fatos", disse o advogado criminalista. Podval defendeu o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Os dois foram condenados pela morte de Isabella Nardoni, filha de Alexandre. O Frigol possui três unidades de abate - em Lençóis Paulista (SP), Água Azul do Norte (PA), além da de Pimenta Bueno (RO) - e tem capacidade para abater 2,7 mil bois por dia, emprega 1,4 mil pessoas e produz 200 mil toneladas de carne bovina por ano. Em 30 de julho, o Frigol entrou com pedido de recuperação judicial, sob a alegação de dificuldades financeiras. Ontem, em nota à imprensa, os diretores do grupo Frigol afirmaram que a prisão de seus principais executivos seriam medidas extremas adotadas por pouco credores que "não vêm colaborando para a reestruturação da empresa para tentar pressionar os diretores da Frigol a efetuarem pagamentos antecipados e indevidos a estes pecuaristas." Fonte: Agência Estado. 16 de setembro.
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