Vendas de defensivos recuam 25%

O faturamento com as vendas de defensivos recuou 25% no primeiro semestre de 2010, para R$ 3,185 bilhões, ante os R$ 4,244 bilhões obtidos no mesmo período de 2009. Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag). Com o clima mais seco no período, a incidência de ervas daninhas foi menor, reduzindo a demanda pelos agroquímicos. A maior queda foi observada nos herbicidas, cujas vendas tiveram queda de 42% para R$ 1,188 bilhão no período. Nos primeiros seis meses do ano passado, o faturamento deste segmento totalizou R$ 2,036 bilhões. Com tamanha retração, a participação do produto sobre as vendas totais de defensivos caiu de 47% para 37%. Esta é a classe de defensivos mais utilizada pelos produtores brasileiros, por conta da forte demanda para aplicação nas lavouras de soja, principal cultura do País. Entre os inseticidas a receita com a comercialização ficou em R$ 924 mil, queda de 18% sobre R$ 1,128 bilhão nos primeiros seis meses de 2009. No caso dos acaricidas, a retração também foi de 18% para R$ 50 milhões, em relação aos R$ 60 milhões de igual intervalo do ano anterior. A única classe de defensivo que apresentou pequena melhora no desempenho foi a de fungicidas, que teve incremento de 3% na receita para R$ 861 milhões no período, ante R$ 833 milhões no primeiro semestre de 2009. Apesar do recuo apurado no primeiro semestre, a indústria mantém a projeção de encerrar o ano com faturamento igual ao registrado em 2008, quando a receita com as vendas de defensivos atingiu a marca de US$ 7 bilhões. "Nossas expectativas continuam otimistas", ressaltou Ivan Sampaio, gerente de comunicação do Sindag. Em comunicado, o sindicato destaca as boas perspectivas para as culturas de soja, algodão, café, laranja e cana-de-açúcar no ciclo 2010/11. Fonte: Agência Estado. 16 de setembro de 2010.
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