A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) estima que a movimentação de carga nos portos e terminais de uso privativo do Brasil deve atingir 760 milhões de toneladas de cargas. Segundo a agência, a projeção considera a soma do volume registrado no primeiro semestre e às expectativas em relação ao desempenho da economia até o ano.
A movimentação prevista pela Antaq para este ano representa um aumento de 3,8% em relação ao ano passado, quando foram movimentadas 732,9 milhões de toneladas. Apesar do crescimento, a circulação de mercadorias não deverá atingir os patamares de 2008, quando chegou a 768,3 milhões de toneladas.
A circulação de cargas no segundo trimestre de 2010 foi de 182,6 milhões de toneladas, registrando um crescimento de 9,6% em relação ao mesmo período de 2009. Os números do segundo trimestre registram uma movimentação 3,6% superior a igual período de 2008, fase pré-crise econômica mundial.
No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o Brasil já atingiu a marca de 344,6 milhões de toneladas, representando 11,7% acima da movimentação registrada em igual período de 2009. Segundo a Antaq, desse total, dois terços foram movimentados pelos terminais de uso privativo.
De acordo com a Antaq, o Porto de Santos registrou a movimentação de 21,736 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2010, com o crescimento de 8,01% frente ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, a circulação de mercadorias atingiu de 39,376 milhões de toneladas.
Já o segundo maior porto do país, Paranaguá /Antonina, registrou o total de 9,049 milhões de toneladas de mercadorias movimentadas no segundo trimestre deste ano. Este volume representa um decréscimo de 10,38% em relação às 9,988 milhões de toneladas transportadas no mesmo período do ano passado. Ao longo dos seis primeiros meses, a movimentação foi de 16,087 milhões de toneladas.
A consolidação dos números está no Boletim Informativo Portuário da Antaq, que foi produzido com base nos dados enviados pelos portos e terminais de uso privativo (TUP) do país.
Fonte:
Valor Econômico. Por: Rafael Bitencourt, 21 de setembro de 2010.
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