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Scot Consultoria

Brasil é prioridade na política externa americana


Quinta-feira, 23 de setembro de 2010 - 10h03

O vice-secretário de Estado do governo Americano, James Steinberg, disse nesta terça-feira (21), durante almoço na 2a Conferência de Inovação Brasil-Estados Unidos, que a relação com o Brasil é uma das prioridades na política externa do governo Obama. De acordo com o secretário, as várias viagens da secretária de Estado Hillary Clinton para a América Latina e a participação do presidente Barak Obama na reunião de cúpula das Américas mostram a importância atribuída pela administração ao relacionamento com a região. Steinberg elogiou os resultados alcançados pelo Brasil em reduzir a pobreza e a liderança do país durante a crise econômica internacional, um dos criadores do G-20, grupo que passou a incluir países em desenvolvimento nas discussões de líderes internacionais. “Não é preciso enfatizar o quanto a inovação é essencial para o crescimento de longo prazo. É crucial para que possamos superar os desafios atuais, desde as mudanças climáticas até armas de destruição em massa”, disse Steinberg, que foi o palestrante durante o almoço. Barral diz que “governos querem ouvir o setor produtivo” Os governos americano e brasileiro esperam ouvir sugestões e demandas dos empresários e acadêmicos que estão participando da 2a Conferência de Inovação Brasil-Estados Unidos, de forma a contribuir para as políticas dos dois países. Em painel realizado durante a 2a Conferência de Inovação Brasil-Estados Unidos, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Welber Barral, disse que encontros bilaterais como esse são “importantes para coletar demandas e incorporá-las às próximas discussões entre os governos”. O mesmo foi dito pelo subsecretário para Comércio Internacional do Departamento de Estado, Francisco Sanchez, que considerou uma chance para que os governos possam se informar sobre as demandas do setor privado. Para Barral, a relação entre Brasil e Estados Unidos não pode se limitar apenas a temas comerciais. O esforço dos dois governos tem se traduzido no “Commercial Dialogue”, uma série de reuniões bilaterais que procuram resolver as eventuais disputas, mas também coordenar a ação de outras agências dos dois governos. Os dois principais focos das discussões têm sido a simplificação nas fronteiras dos países e o estabelecimento de padrões para áreas como o etanol. Mas a agenda Brasil-Estados Unidos também inclui ações na área de biotecnologia, serviços, propriedade intelectual e facilitação de comércio. Encerrada nesta terça-feira (21), a 2a Conferência de Inovação Brasil-Estados Unidos foi resultado de uma parceria da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), com o MBC (Movimento Brasil Competitivo) e o Conselho de Competitividade dos Estados Unidos (Council on Competitiveness). Fonte: MDIC. 22 de setembro de 2010.
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