Não foi muito: diferença de apenas 6,42 milhões de toneladas, menos de 1% do total mundial previsto
Mas bastou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) anunciar, na última sexta-feira, que a produção norte-americana de milho da safra 2010/2011 pode sofrer uma redução de 3,77% em relação ao que havia sido previsto em setembro passado (de 334,27 milhões de toneladas para 321,68 milhões/t) para que as cotações do grão voltassem a apresentar alta no mercado internacional.
É, tudo indica, processo de curta duração, pois – repetindo – as diferenças em relação às previsões do mês anterior são mínimas. Além disso, enquanto, de um lado, cai a produção, de outro sobe o estoque inicial, fazendo com que o suprimento do novo ano (estoque inicial + produção + importações) seja superior não só à previsão de setembro (+0,25), mas também aos suprimentos de 2009 e de 2010 (+4,71% e +1,18%, respectivamente).
No que tange ao consumo, o USDA prevê expansão mundial de 3,1% em relação ao consumido em 2010 (ou +0,71% em relação à previsão anterior), enquanto as exportações tendem a um crescimento inferior a 2%.
Em decorrência, os estoques finais do grão – reduzidos para 132,36 milhões de toneladas no levantamento de outubro, 2,36% a menos que na previsão anterior – serão 10,6% menores que os projetados para o final de 2010, da ordem de 148,06 milhões de toneladas.
Fonte: AviSite. 11 de outubro de 2010.