Nesta operação, o preço mínimo estabelecido será o da respectiva safra, sendo, porém, necessário realizar uma nova classificação do produto.
Na reunião de programação financeira, realizada nesta quinta-feira (28) entre os Ministérios da Agricultura e da Fazenda, foram liberados R$ 49,2 milhões (R$ 43,6 milhões para o Paraná, R$ 3,7 milhões para o Rio Grande do Sul e R$ 1,9 milhão para São Paulo) para a concretização de compras pelo preço mínimo/AGF, relativos à produção da safra passada (2009/2010).
Cooperativas - O pedido para a prorrogação dos prazos de aquisição tem sido feito pelo deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR) e pelas cooperativas paranaenses, através da Ocepar, desde o início da comercialização da nova safra de inverno. "Temos insistido na necessidade de apoiar a cultura de trigo, garantindo ao produtor, pelo menos o preço mínimo do trigo e assim atendendo aos compromissos assumidos e que não haviam sido concretizados", explicou Micheletto. Trata-se das operações de AGF formalizadas até 30 de junho de 2010 que ainda não haviam sido quitadas. Os triticultores ou suas entidades já haviam entregues os documentos exigidos para a concretização da venda pelo preço mínimo válido até 30 de junho, mas as operações não foram materializadas no prazo. O trigo está estocado e sem perspectiva de comercialização com a entrada da nova safra no mercado. Agora que os recursos já estão liberados, o pagamento do trigo pelo preço mínimo depende apenas de questões de ordem operacional junto a Conab. A estimativa do Ministério da Agricultura é que as operações iniciem até o dia 15 de novembro.
Trigo 2010/2011 - Micheletto informou ainda, que na próxima semana, deverá ser publicada uma nova portaria assinada pelos ministros da área econômica e da Agricultura, liberando recursos para serem utilizados nos instrumentos de política agrícola visando estimular a comercialização da safra de trigo em andamento (2010/2011). A safra 2010/2011 encontra na fase final de colheita e já enfrenta sérios problemas de comercialização.
Fonte. Assessoria de Imprensa da Comissão de Agricultura da Câmara Federal. 29 de outubro de 2010