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Inflação pelo IGP-DI perde força e fica em 1,03% em outubro


Sexta-feira, 12 de novembro de 2010 - 09h32

Indicador usado como indexador das dívidas dos estados com a União avançou 1,10% em setembro RIO - A inflação medida pelo IGP-DI perdeu força em outubro. É o que mostrou nesta quarta-feira, 10, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o indicador, que subiu 1,03% no mês passado, após avançar 1,10% em setembro. A taxa mensal do IGP-DI veio acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam uma elevação entre 0,81% e 0,98%, com mediana das expectativas em 0,88%. Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos estados com a União. Com o resultado divulgado hoje, o indicador acumula altas de 9,16% no ano e de 9,11% em 12 meses. Atacado No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI de outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) subiu 1,32% no mês passado, após registrar alta de 1,47% em setembro. Ao comentar o cenário da inflação atacadista no mês de outubro, a FGV também revelou a análise de preços por produtos. As mais expressivas altas de preço foram registradas em soja em grão (5,56%); bovinos (4,57%); e feijão em grão (20,64%). Já as mais significativas quedas de preço no atacado em outubro foram registradas nos preços de minério de ferro (-5,04%); banana (-6,40%); e ovos (-3,43%). Varejo Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) mostrou taxa positiva de 0,59% no mês passado - resultado acima do apurado em setembro pelo indicador, quando subiu 0,46%. Na análise feita pela FGV entre os produtos do varejo pesquisados para cálculo do índice, as altas de preço mais expressivas em outubro foram registradas em feijão carioquinha (20,28%); batata-inglesa (13,73%); e álcool combustível (7,01%). As mais expressivas quedas de preço, por sua vez, foram apuradas em mamão da Amazônia - papaya (-15,32%); manga (-21,57%); e banana prata (-9,89%). Construção Já o avanço de preços medido pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) perdeu força, e apresentou elevação de 0,20% em outubro, em comparação com a taxa positiva de 0,21% em setembro.. A FGV também informou que, entre os produtos pesquisados para cálculo da inflação da construção civil, as altas de preço mais expressivas em outubro foram registradas condutores elétricos (4,67%); tijolo/telha cerâmica (1,10%); e massa de concreto (0,73%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em vergalhões e arames de aço ao carbono (-2,98%); tubos e conexões de PVC ( -0,18%); e tubos e conexões de ferro e aço (-0,12%). Fonte: Agência Estado. Por Alessandra Saraiva. 11 de novembro de 2010.
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