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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Quinta-feira, 23 de dezembro de 2010 - 09h38

Alta em Nova York. Os contratos futuros de suco de laranja fecharam em alta ontem na Bolsa de Nova York sustentados novamente pelas preocupações com o clima na Flórida. Os papéis com vencimento em março encerraram o pregão com alta de 105 pontos a US$ 1,5995 por libra-peso. No Brasil, a preocupação é com o efeito do greening sobre os pomares. De acordo com a Bloomberg, o suco de laranja já tinha subido 23% este ano até segunda-feira na bolsa. No mercado doméstico brasileira, a laranja destinada à indústria está menos valorizada do que os produtores esperavam, segundo análise do Cepea/Esalq. Ontem, o preço da caixa para a indústria em São Paulo fechou em R$ 15,58, segundo o órgão. Em cinco dias, o aumento é de 0,19%, conforme o levantamento. Oferta apertada. Especulações sobre aperto na oferta de algodão continuam a valorizar a commodity na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio encerraram o pregão de ontem valendo 144,69 centavos de dólar por libra-peso, alta de 230 pontos. De acordo com a Bloomberg, a agência alfandegária da China afirmou que as importações em novembro subiram 31% em relação ao realizado em outubro. Shandong, a segunda maior província produtora de algodão do país, informou que a oferta caiu 22% neste ano-safra, na comparação com o anterior. Além disso, na Índia, o segundo maior produtor mundial, a colheita também será menor do que a prevista anteriormente. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o algodão em pluma fechou estável em 291,38 centavos de real por libra-peso. Estiagem argentina. O clima adverso nas lavouras na Argentina e do Brasil voltou a influenciar as cotações da soja na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em março de 2011 fecharam o dia com valorização de 10,50 centavos de dólar a US$ 13, 3750 o bushel. O clima seco e as temperaturas atingindo 38 graus centígrados vão ampliar o estresse das plantas na Argentina, segundo previsão da Commodity Weather Group, citada pela Bloomberg. Enquanto o problema na Argentina é a falta de chuva, no Brasil, há um ameaça crescente de muita umidade nas regiões de produção, segundo a Bloomberg. "O clima na Argentina está pedindo um pouco mais de atenção do que no Brasil", disse Greg Grow, diretor da Archer Financial, em Chicago. Em Sinop (MT), a saca do grão fechou estável em R$ 41,70, segundo o Imea/Famato. Estoques confortáveis. Os futuros de trigo caíram ontem na bolsa de Chicago com a expectativa de que os estoques da commodity serão adequados à demanda. Os papéis com vencimento em maio fecharam em US$ 7,9250 o bushel, queda de 4 centavos de dólar. Em Kansas, o mesmo contrato fechou o pregão valendo US$ 8,3475, estável em relação ao dia anterior. De acordo com a Bloomberg, o suprimento global será suficiente, mesmo com o clima adverso afetando algumas lavouras. A previsão é de estoques de 176,72 milhões de toneladas de trigo em 31 de maio, alta em relação às 172,51 milhões previstas mês passado, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. No mercado do Paraná, a saca de 60 quilos do cereal fechou em R$ 24,25, queda de 0,04%, segundo o Deral/Seab. Fonte. Valor Econômico. 22 de dezembro de 2010.
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