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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 - 09h52

Aquecimento chinês As cotações do algodão atingiram o maior preço desde, pelo menos, 1960, com esforço de produtores para atender à demanda da China, o maior consumidor mundial da pluma. Os contratos com vencimento em maio encerraram o dia na bolsa de Nova York a US$1,63 por libra-peso, alta de 369 pontos. De acordo com informações da Bloomberg, as importações chinesas totalizaram 2,84 milhões de toneladas no ano passado, o maior volume desde 2006. Os preços da commodity mais que dobraram nos últimos 12 meses com a maior demanda das indústrias têxteis e de fiação da China. Os estoques monitorados pela ICE Futures nos Estados Unidos recuaram 87% desde 1ºº de junho. No mercado interno, o indicador Cepea/ESALQ fechou em alta de 0,72% com a libra-peso a R$3,583. Oferta apertada O mercado futuro de soja iniciou a semana em alta em Chicago sustentado pelos indicativos de que a demanda mundial de soja poderá ser inferior à oferta se os produtores americanos optarem por outras lavouras. Os contratos com vencimento em maio fecharam o pregão cotados a US$14,2325 por bushel, com ganhos de 15 centavos de dólar. Segundo a Bloomberg, analistas disseram que agricultores da região sul dos Estados Unidos podem transferir parte da área que seria destinada à produção de soja para o algodão, já que os preços da pluma batem recordes no mercado internacional. A decisão sobre o plantio deverá ser tomada até abril. No mercado interno, a saca foi negociada ontem a R$ 42,80 em Rondonópolis (MT), em alta de 1,2%, segundo o Imea. Competição por área Sinais de que a demanda global pode ultrapassar o suprimento de milho fizeram com que os futuros do grão subissem ontem na bolsa americana. Os papéis com vencimento em maio encerraram o pregão em Chicago valendo US$6,70 por bushel, alta de 15,50 centavos de dólar. Segundo a Bloomberg, a expectativa é que produtores do sudeste dos Estados Unidos possam transferir áreas de milho para o algodão, da mesma forma que os produtores de soja. A razão são os elevados preços internacionais da pluma. Essa batalha por área será travada nas próximas seis a sete semanas. No mercado interno, a saca do milho permaneceu ontem estável em R$20,50 para compra em Lucas do Rio Verde (MT), segundo levantamento do Imea/Famato. Instabilidade política A instabilidade política no Norte da África ajudou a elevar as cotações do trigo nas bolsas americanas. Os futuros com vencimento em maio fecharam com alta de 15,25 centavos de dólar no pregão de Chicago, com o bushel valendo US$8,7075. Em Kansas, o mesmo vencimento encerrou com valorização de 13 centavos, a US$9,3575 o bushel. Analistas ouvidos pela Bloomberg disseram que o armazenamento de produtos agrícolas, incluindo trigo e arroz, será intensificado com os conflitos na Tunísia e no Egito. “A Jordânia deve comprar 200 mil toneladas de trigo e cevada. Iraque, Líbano, Marrocos e Qatar também tendem a aumentar suas aquisições”, disse um analista à agência. No Paraná, o dia foi de alta de 0,36%, com a saca a R$25,30, segundo Deral. Fonte: Valor Econômico. 1 de fevereiro de 2011.
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